A atriz principal da série original Star+ contou como foi gravar as cenas impactantes que mostram as últimas horas de Eva Perón.
Santa Evita, a série sobre a história da ex-primeira dama da Argentina, Eva Perón, já está disponível com exclusividade no Star+. A produção original estrelada por Natalia Oreiro tem sete episódios e conta o momento crucial da morte de Evita e a posterior saga de seu corpo embalsamado.
A atriz Natalia Oreiro revelou como se sentia ao gravar as cenas de morte. “Lembro que fiquei sem dormir antes de filmar, porque estava a noite toda muito concentrada. Queria ir cansada e cheguei realmente exausta”, revelou em entrevista para o Star+.
Natalia Oreiro conta como se preparou para filmar a morte de Evita | Star+
Natalia Oreiro conta como se preparou para filmar as horas finais de Eva Perón
A atriz uruguaia também contou como se preparou antes de entrar no set de filmagem a fim de gravar os últimos momentos de vida de Eva Perón. Natalia lembrou as palavras que recebeu de Rodrigo García, um dos diretores da série, no momento de entrar em cena.
“Ele me disse: ‘Imagine a dor de uma pessoa que sente que tem muito ainda para fazer, mas que não tem mais tempo.' Isso me emocionou porque ela estava consciente do estado de saúde, tinha noção da finitude de sua vida, uma vida tão jovem”, afirmou a atriz.
E acrescentou: “Imaginei as pessoas lá, rezando e chorando por ela. Era emocionante, mas ao mesmo tempo tinha uma força, que também era o que estávamos tentando transmitir. Essa força de pedir para não chorar por ela, para continuar trabalhando”.
Natalia Oreiro fala sobre a vida de Eva Perón, depois de interpretá-la em Santa Evita
Parte da composição de qualquer personagem inspirado em uma história real exige pesquisa sobre a vida e a obra da pessoa em questão. E foi isso que Natalia Oreiro fez com María Eva Duarte de Perón.
“Mesmo que eu conhecesse a trajetória dela, mergulhei muito mais fundo em tudo o que tinha vivido. Sua origem, dificuldades, estilo, desejo e força. O que ela fez naqueles seis anos como mulher de atuação política. A transformação que fez, não só para a Argentina, mas principalmente para os direitos das mulheres”, afirmou.
“E percebendo que ela fez isso quando ainda era jovem. Eva tinha menos de 30 anos quando conseguiu tudo isso e 33 anos quando morreu, tomada pelo câncer. Há a tristeza de sentir que tudo o que ela fez foi pouco, e ainda havia muito para ser feito”, concluiu.
