Conheça um dos personagens mais sombrios desta minissérie, que já está disponível no Star+.
No dia 26 de julho se completam 70 anos desde a morte de Eva Perón, também conhecida como Evita. Ela foi uma das mulheres mais importantes e influentes da História argentina, e sua vida e obra se refletem na minissérie Santa Evita, disponível no Star+.
Para entender melhor o que aconteceu, é preciso voltar a 1955, ano em que os militares derrubaram Juan Domingo Perón (Darío Grandinetti). Naquela época, eles decidiram sequestrar o corpo de Evita (Natalia Oreiro) e mantê-lo escondido por anos.

Conheça o Coronel Moori Koenig, que escondeu o corpo de Eva Perón em Santa Evita
Esta produção exclusiva do Star+ narra em detalhes o que aconteceu com o corpo de Eva Perón após sua morte. Os restos mortais da primeira-dama foram sequestrados pelos militares e permaneceram escondidos por 16 anos.
O responsável por esta operação foi o Coronel Carlos Eugenio Moori Koenig, interpretado por Ernesto Alterio na ficção. Este militar está no centro do conflito, como o responsável pela missão que esconde o corpo de Evita.
Além disso, é ele quem conduz a investigação realizada por Mariano Vázquez (Diego Velázquez) na década de 1970 sobre o paradeiro do corpo.

Ernesto Alterio descreve o Coronel Moori Koenig e explica sua ligação com Eva Perón
Em conversa com o Star+ Latinoamérica, o ator argentino Ernesto Alterio falou sobre sua experiência interpretando esse complexo personagem.
Alterio contou que o Coronel era um homem extremamente culto. "Com um grande gosto pela música, e refinado. Um tipo obsessivo, que prepara suas missões com um grau de detalhe quase doentio, com o desejo de controlar tudo ao seu redor, de prever e se antecipar ao inimigo. Um grande estrategista."
Em seguida, o ator comentou sobre a complexa transformação pela qual passou a relação entre Moori Koenig e Eva Perón. Isso porque o militar começou como ajudante de campo da ex-primeira-dama em vida, e depois foi o captor de seu corpo em 1955.

Sobre isso, Alterio declarou: "Perón o encarregou de ajudar Eva, alguém que ele detesta ideologicamente, mas por quem começa a sentir uma estranha atração e fascínio”, diz o ator.
Mas, em seguida, os militares se encarregaram de cuidar do corpo. “E aí o conflito se intensifica no personagem”, diz Alterio. “Porque ele é alguém muito religioso e a missão que lhe confiam vai contra as leis de Deus”.
Por fim, ainda sobre a transformação do Coronel ao longo da série, o argentino destaca que “é um personagem fascinante, que começa com 35 anos, no auge de suas habilidades, e termina com 65, completamente bêbado, psicótico e em processo de delírio muito grave. Ele até acaba chamando [Evita] de 'minha santa'".