Veja a seleção de dez momentos importantes de Santa Evita, a série sobre Eva Perón que você pode assistir no Star+. Atenção: o conteúdo a seguir contém spoilers!
A história de Eva Perón, figura emblemática da política argentina no século 20, pode ser vista na série original do Star+: Santa Evita. A produção apresenta a surpreendente trajetória da ex-primeira dama e o que aconteceu após sua morte, em 1952.
Para saber mais sobre essa produção original, dê uma olhada em 10 momentos impressionantes da trama de Santa Evita:
1. Eva Perón vê a cidade pela última vez pela janela
Já nos primeiros minutos de Santa Evita, o público pode se emocionar com as horas finais de Eva Perón (Natalia Oreiro). Com a ajuda de uma enfermeira, ela vai até a janela e consegue ver as pessoas chorando e rezando por sua saúde.
Neste delicado momento, Eva diz: “Quão pouco me resta”. Mas ela logo pede à enfermeira que não chore, porque finalmente “a magrinha” vai descansar.
2. Os quatro corpos de Eva Perón
O Dr. Pedro Ara (Francesc Orella) não se destaca somente por seus métodos brilhantes e perfeccionistas ao embalsamar o corpo de Eva Perón, mas também por ser um homem muito esperto.
No segundo andar da CGT (Confederação Geral do Trabalho), o médico preservou por três anos os restos mortais de Evita, mas garantiu que ninguém pudesse roubá-lo, mantendo no local também três réplicas do cadáver de Eva, criadas por um escultor italiano.
3. O mito de Evita tem sua primeira manifestação
Após a derrubada de Juan Domingo Perón (Darío Grandinetti) do cargo de presidente, em 1955, o coronel Moori Koenig (Ernesto Alterio) é encarregado da missão militar de roubar e enterrar o corpo de Eva Perón.
Com a ajuda de três oficiais, o coronel mandou enterrar os quatro corpos em diferentes pontos de Buenos Aires. Mas foi Moori Koening que ficou responsável pelo cadáver real e nunca o enterrou.
Na série, é mostrada a sequência de cenas em que o coronel Moori Koenig estaciona o caminhão que levava o caixão com o corpo de Evita e acaba adormecendo dentro dele.
Ao acordar, ele encontra, ao lado do caminhão, várias velas acesas, flores e um quadro com a imagem de Evita. Vê também um pedaço de papel com um aviso: “Deixe a senhora em paz, não mexa com ela”.
4. Arancibia mata a esposa por acidente
Eduardo Arancibia (Diego Cremonesi) é um dos militares que participaram da missão comandada pelo Coronel Moori Koenig para enterrar os quatro corpos de Eva Perón.
Mais tarde, o coronel ordena que Arancibia mantenha o corpo real escondido em sua casa e, então, ele decide escondê-lo em um sótão, no segundo andar do imóvel. O local fica bem próximo ao quarto onde descansa sua esposa, que está grávida.
Depois de ver Moori Koenig e Arancibia entrarem na casa com um caixão, a mulher decide se esgueirar para ver do que se tratava, mas o militar ouve o barulho de alguém entrando no sótão e não hesita em atirar na pessoa, mesmo sem ver quem era. É assim que acaba matando a própria esposa.
5. Corpo de Eva Perón é identificado como uma boneca
O jornalista Mariano Vázquez (Diego Velázquez) consegue encontrar a filha já adulta de Chino Astorga (Agustín Rittano), dono do cinema onde o corpo de Eva Perón foi mantido escondido por cerca de um mês.
A mulher, além de contar que seu pai já havia falecido, também revelou ao jornalista que ele teve contato com “a boneca” quando ela tinha apenas sete anos. Vendo a insistência da moça em acreditar que era uma boneca em tamanho real, o jornalista esclareceu que se tratava de uma pessoa e era justamente o corpo de Eva Perón.
No entanto, ela reage negativamente à sua revelação e exige que Vásquez saia de sua casa.
6. Eva Perón ajuda e conforta os familiares das vítimas de um acidente em Buenos Aires
A personalidade altruísta de Eva Perón é vista em várias cenas de Santa Evita, especialmente no momento em que ela atende e ajuda as famílias das vítimas fatais causadas por um acidente de trem na estação Constitución, em Buenos Aires.
Na época do acidente, Chino Astorga (que anos depois esconde o corpo de Eva em seu cinema) descobre que sua mulher foi uma das vítimas do acidente. Evita o conforta com um grande abraço e promete que sua filha terá a educação garantida.
7. Eva Perón comemora a conquista do voto feminino na Argentina
Depois de muito trabalho para conseguir os votos que faltavam para aprovar a Lei do Sufrágio Feminino na Argentina, Evita comemora com as mulheres a conquista desse valioso direito.
Além de mencionar a frase “Mulheres podem e devem votar”, Eva Perón fez uma pose que se tornou icônica: surge com os braços levantados diante do povo.
8. Coronel Moori Koenig fala sobre o último desejo de Eva Perón
Mariano Vázquez finalmente consegue entrevistar o Coronel Moori Koenig e escuta dele grandes revelações, entre elas, descobrir qual foi o último desejo de Evita.
Moori Koenig diz a ele que Eva Perón não queria ser embalsamada ou exibida por causa do estado em que se encontrava em seus últimos dias de vida.
Vázquez fala que o coronel nunca cumpriu esse desejo, pois manipulou o corpo. E Koenig comenta que o primeiro a não cumprí-lo foi Juan Domingo Perón – que mandou embalsamá-la. Os dois discutem e o jornalista é obrigado a interromper a entrevista.
9. Eva Perón renuncia à vice-presidência após saber que está com câncer
Em 1951, o povo queria que Eva Perón fosse candidata a vice-presidente, mas o próprio Perón se recusou a dar-lhe apoio público à candidatura.
Depois de uma discussão acalorada, quando Eva Perón diz ao marido que nem ele nem ninguém iria parar seu trabalho na política, Perón diz a ela que o câncer, sim, teria capacidade de pará-la. E é desta maneira que ele conta a Eva sobre sua doença pela primeira vez.
Juan Domingo Perón também avisa que ela tem pouco tempo de vida. Mais tarde, Evita anuncia sua desistência da candidatura por meio de um discurso no rádio.
10. Juan Domingo Perón recebe corpo de Evita em Madri
A jornada do corpo errante de Eva Perón, após 16 anos desde que o Coronel Moori Koenig decide roubá-lo do segundo andar da CGT, em 1955, termina no momento final na série.
É quando Juan Domingo Perón recebe, em Madri, na Espanha, os restos mortais da ex-primeira-dama, que estavam escondidos em Milão, na Itália.
