Os crimes mostrados no filme O Estrangulador de Boston realmente aconteceram na vida real. Saiba mais sobre o caso. Atenção: o conteúdo a seguir contém spoilers!
Uma das estreias mais aguardadas de março no Star+, O Estrangulador de Boston já está disponível no serviço de streaming.
O suspense é baseado na história real de Loretta McLaughlin (Keira Knightley), a dedicada jornalista que investigou o assassinato de mulheres por um serial killer em Boston, nos Estados Unidos, na década de 1960. Para isso, ela contou com a parceria da colega de profissão e amiga Jean Cole (Carrie Coon).
Descubra, a seguir, mais informações sobre o caso verídico do Estrangulador de Boston e sobre as personalidades envolvidas.
Qual a história real de O Estrangulador de Boston
Entre 1962 e 1964, mais de dez mulheres de diferentes idades foram estranguladas e seus corpos colocados em poses provocativas por um assassino que ganhou o apelido de “O Estrangulador de Boston”.
Albert DeSalvo, um homem que já tinha um passado criminoso e que foi condenado à prisão perpétua por estupros e agressões sexuais, confessou ser o autor dos crimes.
No entanto, como mostrado no filme, há fortes especulações de que Albert não era o único cometendo os assassinatos e que outros homens também estariam envolvidos. A suspeita existe até hoje.
Em 1972, Albert DeSalvo foi esfaqueado e encontrado morto em sua cela. Na época, um suspeito foi interrogado e as autoridades consideraram que a sua morte estaria relacionada com tráfico de drogas dentro da prisão, segundo o The New York Times.
Quem foi Loretta McLaughlin
Loretta foi a primeira jornalista a conectar os casos de mortes de diferentes mulheres e escrever sobre a possibilidade de um assassino em série - na época, a polícia trabalhava os homicídios de forma isolada, sem considerá-los oficialmente como parte do mesmo caso.
Ela estudou jornalismo na Universidade de Boston e foi contratada pelo jornal Record American na década de 1950. A princípio, Loretta escrevia essencialmente artigos sobre estilo de vida.
Em 1962, insistindo com os seus superiores para cobrir assuntos de maior importância, ela mergulhou na investigação dos assassinatos de quem chamou de Estrangulador de Boston.
Ao lado de Jean Cole (uma jornalista mais experiente), ela deu grande visibilidade ao caso, o que ajudou a pressionar as autoridades. As duas são vistas até hoje como duas pioneiras na cobertura de crimes por jornalistas mulheres.
Loretta, posteriormente, especializou-se em jornalismo de saúde, cobrindo temas como a epidemia de AIDS nos Estados Unidos. A jornalista morreu aos 90 anos, em 2018, segundo comunicado oficial.
Onde ver O Estrangulador de Boston
O Estrangulador de Boston está disponível no catálogo do Star+. Não deixe de assistir e conhecer mais detalhes sobre essa história chocante.
