Como eles reagiram à saída de Arnaldo Antunes e qual é o processo de criação da banda são alguns dos tópicos abordados no programa
Em comemoração aos seus 40 anos de história, a icônica banda de rock brasileira Titãs tem sua história contada na série BIOS - Vidas que marcaram a sua, do Star+.
Dos hits que marcaram o grupo, como “Sonífera Ilha”, “Epitáfio” e “Enquanto Houver Sol”, aos ilustres ex-integrantes como Arnaldo Antunes e Nando Reis, a série recapitula todos os marcos da carreira da banda, contando detalhes nunca antes discutidos pelos atuais membros Tony Bellotto, Sérgio Britto e Branco Mello.
A banda, que já chegou a ter nove integrantes, nasceu em 1982 e foi criada porque boa parte dos membros frequentava o mesmo colégio – o Equipe – em São Paulo. Lá, eles se apresentaram pela primeira vez e iniciaram uma trajetória que os faria entrar para a história.
Guiados pela comunicadora Sarah Oliveira, os três membros revisitaram importantes locais para a banda e abriram o jogo sobre diversos episódios. Elencamos aqui cinco coisas que você ficará sabendo quando der play na série.
Os Titãs na série BIOS, do Star+: onde tudo começou
“Uma das coisas mais emocionantes de ter feito o documentário foi revisitar lugares que não íamos há décadas, como o colégio onde nos conhecemos”, diz Sérgio Britto. “Vimos o pátio, o teatro da escola, o Sesc Pompeia, lugares onde os Titãs nasceram”, conta ele.
Será a primeira vez que tais lugares são vistos pela banda em frente às câmeras e, para a alegria dos fãs, será possível assistir aos integrantes e ex-integrantes explicando, ao vivo, o que faziam naquela época.

Os Titãs na série BIOS, do Star+: a saída de Arnaldo Antunes da banda
Arnaldo Antunes deixou os Titãs para iniciar a carreira solo em 1992, mas o assunto nunca foi comentado tão amplamente como na série BIOS.
“Eles nunca falaram sobre a saída do Arnaldo como falaram nas gravações”, comentou Sarah Oliveira. “Eles ficaram momentaneamente sem rumo, sem saber como seguir, porque o Arnaldo era muito importante pra banda como letrista”, explica ela.
As razões da saída e como o grupo resolveu o ocorrido são mostrados não só pelos membros atuais da banda como pelo próprio Arnaldo Antunes, que participa da série.
Os Titãs na série BIOS, do Star+: a prisão de integrantes
Em 1985, Arnaldo Antunes foi preso por porte de drogas, tendo passado 26 dias em reclusão. O fato inspirou ele a escrever várias das letras do disco Cabeça de Dinossauro, lançado no ano seguinte.
O que poucos se lembram, no entanto, é que Tony Bellotto também foi preso com o companheiro de banda. “Eu não sabia que os dois haviam sido levados à prisão juntos, então foi uma história incrível de se ouvir pela primeira vez”, diz a comunicadora.

Os Titãs na série BIOS, do Star+: como a morte de Marcelo Fromer afetou os integrantes
Um fato trágico que abalou a história dos Titãs foi a morte de Marcelo Fromer devido a um acidente, em 2001. “Eu nunca vi eles falando sobre a morte do Fromer da forma como falaram na série”, conta Sarah.
Segundo ela, na época do acontecimento, a cobertura ficou muito focada na tragédia. “Dessa vez, conseguimos ouvir como ele era querido, como era agregador, ele não tinha um preferido da banda, dividia quarto com todos, era o melhor amigo de todos”, explica a comunicadora.
Os Titãs na série BIOS, do Star+: o segredo da criação constante
Os músicos também contam um pouco sobre como o processo de criação de sua música e relação com os fãs evoluiu ao longo dos 40 anos de banda. Para eles, a mensagem deve ser a de nunca se acomodar.
“Desde cedo entendemos que para fazer um trabalho artístico bem feito é preciso primeiro agradar a nós mesmos e, ainda bem, o público sempre foi muito generoso conosco, vendo todas as fases pelas quais passamos”, conta Bellotto.
“O que nos manteve até aqui foi essa vontade de produzir, prova disso é o lançamento de um álbum de inéditas para comemorar os 40 anos da banda”, explica Britto. Para ele, a relação com o público ficou mais direta com as redes sociais e ele se surpreende com a renovação dos fãs da banda.
“Queremos que vejam que mesmo com essas quatro décadas que contamos no documentário, não nos acomodamos, continuamos sempre tentando inovar e criar mais e melhor”, conclui Branco Mello.